5 tratamentos antigos que ninguém gostaria de receber

No passado, havia coisas que eram consideradas a última novidade em avanços médicos, mas que hoje nos dão calafrios só de pensar. Os exemplos a seguir nos mostram que podemos agradecer por não termos nascido naquela época.

1) Cinta anti-masturbação

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Nos séculos XVIII e XIX, a masturbação era considerada a raiz de muitos males. Pensava-se que ela causava disfunção cerebral, perda de cabelo, atrofia muscular, déficit de crescimento e muito mais. Se medidas educacionais não fossem suficientes, medidas mais drásticas poderiam ser tomadas. Este cinto, por exemplo, tinha o objetivo de impedir que os órgãos sexuais fossem tocados.

2) O vibrador contra a histeria feminina

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Outros tiveram um pouco de sorte. Na época, acreditava-se que uma doença uterina era a causa do comportamento histérico de algumas mulheres. Havia duas soluções: conviver com isso ou prescrever às mulheres um "manipulador", que nada mais era do que um vibrador que as levava ao orgasmo e as acalmava. Sob supervisão médica, é claro.

3) Enema do tabaco

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Fumar era saudável! Até algumas décadas atrás, acreditava-se nesse absurdo. Para usar os poderes curativos da fumaça do tabaco de maneira particularmente eficaz, o enema do tabaco foi desenvolvido no século XVIII. Com isso a fumaça podia ser injetada diretamente no intestino através de um fole. Esperava-se que isso ajudasse a combater os parasitas intestinais ou a ressuscitar pessoas aparentemente mortas. A fumaça era geralmente soprada nos pacientes durante uma hora, sem interrupção.

4) A máquina rotativa para doentes mentais

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Em 1806, o psiquiatra inglês Joseph Mason Cox desenvolveu o "balanço Cox", uma cadeira presa a cordas e inclinada para trás, que podia atingir até 100 rotações por minuto. A ideia era ajudar a "tratar" os doentes mentais. De fato, os pacientes ficavam completamente desorientados e intimidados pela posição e rotação da cadeira, além de sofrerem tonturas e vômitos intensos. As razões específicas para usar esta cadeira ainda não são claras até o momento. Uma coisa é certa, essas máquinas e outras similares eram muito comuns.

5) Lobotomia

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A vida era um inferno para pacientes de psiquiatria. Na década de 1930, o neurologista americano Walter Freeman desenvolveu um método para realizar lobotomias. Um picador de gelo foi usado para ser introduzido no olho, depois girado, perfurando e destruindo parte do cérebro do paciente. O neurologista afirmou que era para ajudar pessoas esquizofrênicas, alcoólatras ou deprimidas, bem como os presos.

Até a prática ser proibida na década de 1960, Freemann realizou mais de 3.500 intervenções, algumas em público e em turnê em uma caravana. As consequências da intervenção foram graves, deixando pacientes com muitas deficiências e até morte cerebral. Mas como o método de Freeman economizou muito dinheiro para os hospitais e o estado, ele torturou muita gente por muito tempo.

Que horror! Mais uma vez, vemos a extensão da crueldade humana. Quem sabe como as gerações futuras se referirão à medicina atual? Não assim, espero!

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