Gosto duvidoso: 10 especialidades regionais
Que gosto não se discute é um fato e particularmente verdade com a seleção das 10 especialidades regionais a seguir, muito populares em seus países de origem, mas que deixam o resto do mundo cético.
Não que esses pratos sejam particularmente ruins, mas se você não os conhece, é provável que os ache estranhos por causa dos ingredientes usados ou da preparação.
1) Cuy ou Porquinho-da-índia (Peru)
O porquinho-da-índia assado é uma especialidade do Peru. No passado, era preparado para ocasiões especiais mas hoje é muito mais comum, principalmente porque os turistas querem degustá-lo durante as férias nos Andes.
O roedor é nativo da América do Sul e também é consumida em outros países da região dos Andes. Somente no Peru, até 65 milhões deles são consumidos a cada ano.
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2) Smalahove (Noruega)
O carneiro cozido é um prato tradicional do oeste da Noruega. No passado, era considerado um prato para os pobres, mas hoje se tornou uma especialidade e um "prato extremo", especialmente para turistas.
Quando comemos, geralmente começamos com as orelhas e os olhos, porque eles têm um gosto melhor quando estão quentes. Se for começar pela boca, retire a carne do osso pedaço por pedaço e coma-a.
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3) Escamol (México)
Escamoles são larvas e pupas de certas espécies de formigas boas para consumo. Elas têm gosto de manteiga, às vezes também de nozes e têm a consistência de queijo branco. Os astecas já se deliciavam com elas.
4) Hambúrguer de cérebro (EUA)
O sanduíche de cérebro (miolo) frito apareceu pela primeira vez em Saint-Louis na década de 1880, quando o comércio de gado e os matadouros locais estavam crescendo. Hoje, esses hambúrgueres originais são encontrados apenas em alguns estados do Centro-Oeste.
Como o próprio nome sugere, este prato é feito de cérebro de porco cortados em tiras, fritos e servidos entre duas metades de pão com salada e batata frita. Originalmente, o cérebro dos bezerros era usado, mas devido a problemas de saúde, pelo menos desde a epidemia da vaca louca, é melhor evitar.
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5) Hormigas Culonas ou Formigas saúvas (Colômbia)
Hormigas Culonas significa literalmente "formigas com bunda grande" em espanhol. É um prato refinado da região de Santander, na Colômbia.
Elas são as rainhas de uma certa espécie de formigas comestíveis que fazem sucesso quando assadas. Hormigas Culonas também são um presente de casamento popular, pois são consideradas um afrodisíaco.
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6) Banha (Alemanha)
Banha é simplesmente gordura animal derretida. Enquanto alguns gostam de passá-lo em uma fatia de pão e comê-la, outros - especialmente fora da Alemanha - têm dificuldade em se acostumar com a ideia.
7) Hákarl (Islândia)
Hákarl é uma especialidade islandesa feita com carne fermentada de tubarão da Groenlândia, com um sabor muito salgado devido à biologia específica dos animais. A carne também tem uma consistência de borracha.
À medida que o tubarão acumula ureia no sangue, sem fermentação, sua carne não seria comestível, e, na pior das hipóteses, seria até tóxica. A fermentação é um procedimento complexo que leva vários meses.
8) Shirako (Japão)
Shirako é "leite de peixe", e com leite, queremos dizer esperma de peixe. Traduzido, Shirako significa "crianças brancas". O "leite" de bacalhau é preferencialmente utilizado.
O shirako é muito doce e cremoso e tem um sabor típico de frutos do mar e peixes. Esse ingrediente pode ser usado para várias receitas, por exemplo: tempurá ou sopas.
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9) Beondegi (Coreia)
Beondegi são lanches coreanos feitos de pupas de bicho-da-seda, cozidos ou no vapor. Elas são vendidas em copos de papel e podem ser consumidos com palitos de dente.
10) Haggis (Escócia)
Um dos pratos regionais mais famosos desta lista é certamente o haggis escocês: barriga de ovelhas recheada com outros órgãos, como coração, fígado e pulmões, além de cebolas e aveia em flocos.
A preparação leva de quatro a cinco horas. Começa-se virando o estômago das ovelhas ao avesso. Depois, ele é cuidadosamente lavado para remover os últimos restos de ácido estomacal e suas paredes.
É interessante notar que frutas e legumes são comuns em todas as culturas, mas as pessoas permanecem divididas na questão de quais animais consumir. Em alguns lugares, a carne de porco é mal vista, enquanto em outros são insetos ou certas vísceras que são tabus.
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