Com estes 6 conselhos sobre criação, você evita que seu filho se torne um tirano.

Qualquer um que veja a mulher com seus três filhos nunca suspeitaria que Katie Seide viveu quatro longos anos de dúvida e preocupação antes de engravidar. Quando ela finalmente segurou seu primeiro filho em seus braços, ela exclamou alegremente: "A criança mais desejada de todos os tempos está aqui!" Mas ela rapidamente percebeu que a maternidade não era tão fácil. Apenas dois meses depois, ela confidenciou a sua melhor amiga: "A criança mais desejada de todos os tempos me deixa louca".

A pedagoga social de Berlim começou a escrever um diário online. Desde então, ela registra não apenas suas experiências como mãe, mas também impressões de seu trabalho em uma escola especial. Um de seus assuntos favoritos são as crianças que às vezes são chamadas de "babacas" - crianças que frequentemente intimidam seus pais e outros seres humanos, que não obedecem a nenhuma regra e que enxergam apenas sua própria vontade.

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Katja Seide não aceita o termo "crianças babacas": "Na minha opinião, sequer existem "crianças babacas". O que vemos de fora é apenas uma pequena parte de seu repertório comportamental." Mas ela também entende o medo que está por trás da expressão. Afinal, nós vivemos em uma sociedade, que só funciona quando todos conseguimos conviver juntos. E assim, uns acusam os outros de estarem criando futuros tiranos com seus métodos de criação.

Isso levou Katja Seide a defendê-las. No seu trabalho, a pedagoga social conheceu crianças com problemas comportamentais que vieram de diferentes métodos de criação - tanto de famílias que pregavam a empatia e conexão profunda, quanto de casas mais tradicionais, em que as crianças eram recompensadas ao repetir comportamentos desejados. Quanto a isso, a mãe de três filhos é bem sincera: "Não sei dizer qual é o melhor caminho".

No entanto, ela tem alguns palpites sobre o que leva crianças a se tornarem tiranas - e eles são até independentes dos conceitos de criação. Katja Seide está convencida de que todo cérebro possui um tipo de centro de controle, através do qual todos os impulsos e reações passam. Esse centro de controle deve ser treinado. Portanto, ela dá os seguintes seis conselhos aos pais das chamadas "crianças babacas":

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1) "As crianças devem ter permissão para falhar desde o início."

Todo mundo experimenta reveses de vez em quando. O mais importante é como você lida com tais situações. Os pais não devem, portanto, querer proteger seus filhos de toda experiência negativa. Faz parte da vida que, às vezes, um brinquedo quebre ou a criança não consiga ou possa fazer algo porque ainda é pequena demais para isso. Ao invés de tentar compensar ou distrair a criança imediatamente, os pais devem levar a frustração a sério e confortar a criança. Assim, ela aprenderá a lidar com os altos e baixos da vida e a enfrentar os desafios.

2) "Diga para parar quando não se sentirem bem!"

Algumas crianças não conseguem suportar quando suas necessidades não são atendidas. Isso pode ter duas causas. Por um lado, há aqueles pais que preferem ceder ao invés de arriscar uma birra de seus pequeninos. Mas como as crianças devem aprender a ser atenciosas com os outros, se os pais nunca sinalizarem onde está seu limite de estresse?

Por outro lado, há aqueles pais que imediatamente ignoram seus filhos quando eles querem algo. As crianças se sentem rejeitadas e começam uma luta pela atenção. "Faz diferença se você disser: 'Estou muito cansado e gostaria de terminar meu café em paz' ou 'ei, deixe-me tomar meu café em paz!'"explica Seide.

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3) "Reaja autenticamente!"

A comunicação é tudo para Katja Seide, mas ela não está falando apenas de palavras. As crianças já aprendem desde bebês a interpretar os sentimentos dos outros. Os pais não devem, portanto, esconder seus sentimentos por trás de um sorriso fixo permanente, mas se expressarem autenticamente, com voz, gestos e expressões faciais, seja porque estão zangados, ansiosos ou felizes. Essa é a única maneira das crianças reconhecerem desde o princípio quando estão passando dos limites.

"Autêntico", para Katja Seide, também significa que a reação dos pais se refere à situação atual. Qualquer um que perde a cabeça completamente porque está secretamente carregando o estresse do trabalho, a frustração de relacionamentos ou de seus próprios complexos de infância, apenas ofenderá a criança e causará transtorno.

4) "Use sua força responsavelmente!"

Aqueles que querem que as crianças respeitem os limites também devem levar os delas a sério. "Não" quer dizer "não" - e isso também deve valer para crianças. Claro que isso não é tão fácil na vida cotidiana, porque as crianças às vezes têm ideias bastante absurdas. Por exemplo, seria irresponsável deixar uma criança sair de camiseta no frio simplesmente porque ela se recusa a usar um casaco. Katja Seide, no entanto, pede aos pais que usem seu poder com cautela, mesmo que tenham um bom significado. Caso contrário, a criança aprende que é perfeitamente correto explorar a força de alguém para prevalecer sobre os mais fracos.

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5) "Seja previsível!"

Os pais muitas vezes tomam decisões instintivamente no dia a dia. Será que devo proibir um segundo doce ou é o momento para abrir uma exceção? Esta inconsistência situacional não é basicamente ruim. No entanto, as crianças precisam sentir que não estão sendo arbitrariamente orientadas. Os pais devem ser previsíveis para que as crianças tenham uma ideia do que é o comportamento desejado. Aqui também é, portanto, importante ser autêntico.

6) "Há coisas que não podem ser mudadas."

Há influências fora da criação parental: experiências de violência ou bullying também podem levar a comportamentos difíceis, como TDAH, deficiências de desenvolvimento ou outros fatores além da responsabilidade parental. Como assistente social, Katja Seide está convencida de que tais crianças merecem atenção especial, ao invés de serem de rotulá-las como "babacas".

Ao mesmo tempo, ela também quer encorajar os pais: "As crianças precisam aprender a ter empatia com os outros; precisam de empatia, amor, cuidado, conforto genuíno. De vez em quando, elas precisam se chocar com os limites dos outros e, então, aprender a respeitá-los." Com essas regras simples, toda criança pode aprender a ter um bom relacionamento com o próximo. "Nenhum dos meus ex-alunos foi parar na cadeia, embora o começo deles na vida não tenha sido um mar de rosas. Eu acho que esse fato pode dar um pouco de alívio aos pais", diz Katja Seide com um sorriso confiante.

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Nem toda criança que irrita seus irmãos e pais são problemáticas. Mas certamente todos os pais podem tirar proveito dessas 6 dicas de Katja Seide.

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