Dicas para os pais: estabeleça limites sem dizer "não"

Muitas crianças provavelmente pensam que seu nome é "Não". Pelo menos elas dificilmente ouvem outra palavra com tanta frequência. Não é à toa que o simples "não" se desgasta em algum momento. Este artigo mostra 6 frases que funcionam melhor – mesmo com crianças mais velhas - de forma que essa definição de limites seja mais tranquila.

Dica para pais: estabeleça limites sem dizer "não"

As crianças precisam de limites. Esta é a suposição de muitos especialistas em educação. Limites claros e confiáveis dão apoio e orientação à criança. Os pais precisam proibir algumas coisas para seus filhos, mesmo que isso seja desconfortável.

"Não" é, portanto, uma das palavras mais importantes na educação. No entanto, a palavra levanta problemas dependendo da faixa etária:

Idade da criança: as crianças não entendem completamente as negações até completarem dois anos de idade. Em vez do pedido "Não vá para a rua!", eles ouvem apenas "vai" e "rua". É ainda mais óbvio com crianças pequenas que estão descobrindo a conexão entre causa e efeito: elas ficam felizes com um estrito "Não!", porque sua ação desencadeia uma reação de seus pais.

Jardim de infância: as crianças que já frequentam o jardim de infância não devem ser confundidas com longas explicações. Frases claras são importantes para eles. Porém, mesmo para essas crianças, um mero não ainda é muito abstrato. Elas reagem a isso, mas não entendem o pano de fundo da proibição ou a regra.

Crianças mais velhas: quando as crianças ficam mais velhas, mais elas formam suas próprias opiniões. Elas querem entender, mas também serem respeitadas. Um "não" conciso faz com que se sintam rejeitados ou reajam com desafio.

6 alternativas ao "não"

Os pais parecem estar presos em um dilema: por um lado, eles devem estabelecer limites, por outro lado, a palavra raramente leva ao objetivo. Portanto, é bom se você estiver ciente das alternativas:

1. "Pare!"

Às vezes você só precisa reformular um "não" abstrato e ele se torna uma chamada concreta à ação: "Fique longe!", "Pare!", etc.

2. "Olhe lá!"

As crianças pequenas vivem no aqui e agora: o que elas descobrem as atrai magicamente. A distração é um meio permitido para levá-los para longe do que é proibido. Para as crianças mais velhas, por outro lado, o lema é: "Me ajuda!", porque se elas querem algo do nada ou reclamam, muitas vezes por tédio.

3. "Primeiro nós comemos, depois você ganha a sobremesa"

A criança quer algo doce, mas ainda não comeu nada nutritivo? Agora é necessário um plano: explique ao seu filho que primeiro ele deve ajudar você a arrumar a mesa, comer alguma coisa, e depois ele pode escolher uma sobremesa. É assim que ambos alcançam seu objetivo.

4. "Por favor, procure outra coisa para vestir"

As formulações positivas e apreciativas aumentam a disposição. Diga ao seu filho o que fazer, não o que não fazer. Em situações que abrem espaço para negociação, faz mais sentido sugerir concessões do que manter teimosamente sua própria opinião.

5. "Ai, isso machuca!"

Explicações curtas ajudam a que os limites sejam compreendidos e respeitados. Muitas coisas que os adultos dão como certas não são tão claras para as crianças: que bater machuca, que o vidro pode quebrar ou que as ruas são perigosas.

6. "Por que não?"

Os pais proíbem 90% do tempo por puro reflexo. De vez em quando é libertador ter consciência disso: deixe a criança pular em poças quando você vai ter que lavar roupa de qualquer jeito! E quão convincente é um "Não faz isso!" que você não pode nem mesmo explicar?

Essas 6 alternativas a um simples "não" podem ajudar os pais a ensinar regras de maneira amigável para as crianças e sem se estressar. O tom de voz e a expressão facial são sempre importantes – até os mais jovens podem captá-los com muita precisão.

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Fontes: eltern, christopher-end